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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Por que Ler e Citar Artigos? 5 Razões e Dicas para Encontrar Bons Artigos para Fundamentar Seu TCC.

Faz um ano o curso de Administração do Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina mudou seu formato de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de modelo longo (cerca de 90 páginas) para artigo científico, com recomendadas 15 páginas. A mudança se deu por algumas razões percebidas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso , como elevado índice de trabalhos com "citações apócrifas", a observada dificuldade por parte dos alunos em compor um longo trabalho sem ter comparavelmente longa bagagem de leitura, o tempo reduzido que as demais atividades acadêmicas liberam para a atividade de pesquisa, porque um trabalho menor pode ser mais direto, sem tantos rodeios, com mais conteúdo em menos espaço e por permitir aos professores avaliar mais trabalhos com maior atenção no mesmo tempo.
A orientação dos trabalhos, a cargo dos professores Marcus Rocha e eu, trouxe algo das boas práticas anteriores e introduziu algumas outras. Entre as práticas que mantivemos e aprimoramos veio a recomendação de  que os alunos leiam por volta de 30 artigos na área e tema do trabalho que se pretende fazer e que citem, na fundamentação bibliográfica, no mínimo 10 desses artigos. Frequentemente alunos nos perguntam o porquê dessa exigência. Este texto é uma tentativa de explica-la.

1 - A escrita científica é um gênero literário à parte, como afirma o prof. Dr. Valtencir Zucolotto, que geralmente não é amplamente lido antes que se comece o processo de pesquisa. Se você não lê, não sabe reproduzir, pensar naquele "formato". Logo, a leitura desses artigos promove a internalização de padrões de escrita, linguagem e "macetes" que seriam muito difíceis de ensinar de outra forma. Também facilita o processo de ensino-aprendizagem nas aulas de orientação coletiva, pois várias perguntas básicas que os alunos fariam, têm suas respostas trazidas pelo simples ato da leitura extensiva e exploratória;

terça-feira, 13 de maio de 2014

Empregadores Vasculham Facebook de Candidatos: O que Procuram?

Lendo um tweet do Wall Street Journal me deparei com um quadro muito informativo, que reproduzo abaixo:

O quadro acima reúne dados de várias entrevistas conduzidas em 2013 pelo grupo CareerBuilder, nas quais foram perguntados a empregadores onde procuram informações on-line sobre os candidatos, o que gostam e o que não gostam de ver. 

Abaixo, traduzo os resultados da pesquisa:

Quais os sites que as empresas usam para avaliar perfis de candidatos: 

Facebook: 65%; 
LinkedIn: 63%; 
Twitter: 16%.

O que empresas empregadoras buscam descobrir:

Se o candidato se apresenta de maneira profissional: 65%;
Se o candidato se encaixa na cultura da organização: 51%;
Para descobrir as qualificações do candidato: 45%;
Para ver se o candidato é "bem ajustado": 35%;
Para procurar por razões para não contratar o candidato: 12%.

O que ajuda os candidatos:

O candidato apresentou uma imagem profissional: 57%;
O empregador teve uma boa impressão da imagem do candidato: 50%;
O Candidato demonstrou uma ampla gama de interesses: 50%;
O perfil do candidato confirmou suas qualificações profissionais: 49%;
Evidências de criatividade: 46%;
Grandes habilidades de comunicação: 43%;
Grandes referências: 38%.

O que prejudica os candidatos(!):

Candidato postou informação / fotos sensuais / impróprias: 50% 
Evidências do candidato bebendo ou usando drogas: 48%;
Falar mal dos empregadores antigos: 33%;
Habilidades de comunicação deficientes: 30%;
Conteúdo discriminatório relacionado a raça, gênero, religião, etc.: 28%;
O candidato mentiu sobre suas qualificações: 24%.

Sobre a pesquisa:

O que mais me chamou a atenção é que o conteúdo das fotos e comentários é mais importante para os recrutadores do que se os candidatos mentiram sobre suas qualificações profissionais.

O que mais prejudica os candidatos, disparado, são os itens fotos impróprias/sensuais - 50% (essa é para a turma que posta selfies dos implantes ou na cama com sua cara-metade) e de uso de álcool/drogas - 48% (boa dica para quem posta fotos de trocentas latinhas recém-esvaziadas e de garrafas na mão dizendo: "eu mereço!" ou "sexta-feira!"). 

A pesquisa só vem a comprovar que os perfis nas mídias sociais, embora sejam vendidos para nós, usuários, como grandes álbuns de família abertos, são instrumentos públicos, nos quais devemos administrar a imagem que projetamos. Pelo que comprova o levantamento, pelo menos para os empregadores americanos, o que conta é projetar uma imagem profissional e de pessoa bem-equilibrada, de interesses variados e tolerante à diversidade. 

A reportagem que traz o quadro tece argumentos sobre a ética e a propriedade de conduzir tais pesquisas nos perfis de candidatos, mas a realidade é que as pesquisas são feitas e precisamos todos ficar atentos a nossos perfis nas mídias sociais e à imagem que projetamos, afinal, não podemos regular quem nos visita os perfis, tampouco as impressões que levam do que mostramos.








sábado, 26 de abril de 2014

Elaboração e Gestão de Projetos de Pesquisa - Curso do Instituto Refletir Na UFSC

Oi pessoal.

A vida acadêmica não se restringe a escrever artigos e dar aulas. Aqueles que realmente gostam de estudar e possuem talento e disciplina para produzir bons trabalhos podem se candidatar em editais de diversos órgãos para conduzir uma pesquisa científica, em qualquer área do conhecimento.

Esses editais pagam grandes somas às equipes interessadas em conduzir uma pesquisa para avançar uma determinada área de conhecimento, e os resultados finais podem ser livros ou outras publicações e, no mínimo, uma estrutura de laboratório de pesquisa (computadores, mobiliário, instrumental) montada e pronta para outros projetos.