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sexta-feira, 20 de março de 2015

XIV Congresso Internacional de Custos na Colômbia - Inscrição Prorrogada

As inscrições para  o XIV Congresso Internacional de Custos foi prorrogada até o dia 31 de março de 2015.

O congresso será realizado em Medellín - Colômbia, entre os dias 9-11 de setembro de 2015.

Submeta o resumo do seu trabalho e participe!

Maiores informações na página do congresso: http://www.congresodecostos2015.com/

quinta-feira, 12 de março de 2015

Como Limpar Quadros Brancos

Quadros brancos são acessórios obrigatórios das salas de aula de cursos superiores hoje em dia. Infelizmente, acumulam muita tinta de marcadores diversos e gordurosos, e, por mais cuidadosa que seja a manutenção do campus, todo o professor já se deparou com uma cena parecida com essa:

Quadro do capeta!

A nossa resposta padrão, como professores, é reclamar com os responsáveis pela manutenção (prefeitura do campus ou limpeza). Mas, com dezenas ou centenas de salas para atender em um campus, é pouco provável que você consiga ser atendido imediatamente. Como professor ou palestrante, você é o responsável pela instituição perante os alunos. É a sua aula e a sua imagem que serão prejudicadas por não poder contar naquele instante com seu recurso. Se você quer causar uma boa impressão, chegue 5 minutos mais cedo na sala e siga as instruções do fabricante de quadros US Markerboard e utilize os seguintes itens:

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Por que Ler e Citar Artigos? 5 Razões e Dicas para Encontrar Bons Artigos para Fundamentar Seu TCC.

Faz um ano o curso de Administração do Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina mudou seu formato de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de modelo longo (cerca de 90 páginas) para artigo científico, com recomendadas 15 páginas. A mudança se deu por algumas razões percebidas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso , como elevado índice de trabalhos com "citações apócrifas", a observada dificuldade por parte dos alunos em compor um longo trabalho sem ter comparavelmente longa bagagem de leitura, o tempo reduzido que as demais atividades acadêmicas liberam para a atividade de pesquisa, porque um trabalho menor pode ser mais direto, sem tantos rodeios, com mais conteúdo em menos espaço e por permitir aos professores avaliar mais trabalhos com maior atenção no mesmo tempo.
A orientação dos trabalhos, a cargo dos professores Marcus Rocha e eu, trouxe algo das boas práticas anteriores e introduziu algumas outras. Entre as práticas que mantivemos e aprimoramos veio a recomendação de  que os alunos leiam por volta de 30 artigos na área e tema do trabalho que se pretende fazer e que citem, na fundamentação bibliográfica, no mínimo 10 desses artigos. Frequentemente alunos nos perguntam o porquê dessa exigência. Este texto é uma tentativa de explica-la.

1 - A escrita científica é um gênero literário à parte, como afirma o prof. Dr. Valtencir Zucolotto, que geralmente não é amplamente lido antes que se comece o processo de pesquisa. Se você não lê, não sabe reproduzir, pensar naquele "formato". Logo, a leitura desses artigos promove a internalização de padrões de escrita, linguagem e "macetes" que seriam muito difíceis de ensinar de outra forma. Também facilita o processo de ensino-aprendizagem nas aulas de orientação coletiva, pois várias perguntas básicas que os alunos fariam, têm suas respostas trazidas pelo simples ato da leitura extensiva e exploratória;

terça-feira, 13 de maio de 2014

Empregadores Vasculham Facebook de Candidatos: O que Procuram?

Lendo um tweet do Wall Street Journal me deparei com um quadro muito informativo, que reproduzo abaixo:

O quadro acima reúne dados de várias entrevistas conduzidas em 2013 pelo grupo CareerBuilder, nas quais foram perguntados a empregadores onde procuram informações on-line sobre os candidatos, o que gostam e o que não gostam de ver. 

Abaixo, traduzo os resultados da pesquisa:

Quais os sites que as empresas usam para avaliar perfis de candidatos: 

Facebook: 65%; 
LinkedIn: 63%; 
Twitter: 16%.

O que empresas empregadoras buscam descobrir:

Se o candidato se apresenta de maneira profissional: 65%;
Se o candidato se encaixa na cultura da organização: 51%;
Para descobrir as qualificações do candidato: 45%;
Para ver se o candidato é "bem ajustado": 35%;
Para procurar por razões para não contratar o candidato: 12%.

O que ajuda os candidatos:

O candidato apresentou uma imagem profissional: 57%;
O empregador teve uma boa impressão da imagem do candidato: 50%;
O Candidato demonstrou uma ampla gama de interesses: 50%;
O perfil do candidato confirmou suas qualificações profissionais: 49%;
Evidências de criatividade: 46%;
Grandes habilidades de comunicação: 43%;
Grandes referências: 38%.

O que prejudica os candidatos(!):

Candidato postou informação / fotos sensuais / impróprias: 50% 
Evidências do candidato bebendo ou usando drogas: 48%;
Falar mal dos empregadores antigos: 33%;
Habilidades de comunicação deficientes: 30%;
Conteúdo discriminatório relacionado a raça, gênero, religião, etc.: 28%;
O candidato mentiu sobre suas qualificações: 24%.

Sobre a pesquisa:

O que mais me chamou a atenção é que o conteúdo das fotos e comentários é mais importante para os recrutadores do que se os candidatos mentiram sobre suas qualificações profissionais.

O que mais prejudica os candidatos, disparado, são os itens fotos impróprias/sensuais - 50% (essa é para a turma que posta selfies dos implantes ou na cama com sua cara-metade) e de uso de álcool/drogas - 48% (boa dica para quem posta fotos de trocentas latinhas recém-esvaziadas e de garrafas na mão dizendo: "eu mereço!" ou "sexta-feira!"). 

A pesquisa só vem a comprovar que os perfis nas mídias sociais, embora sejam vendidos para nós, usuários, como grandes álbuns de família abertos, são instrumentos públicos, nos quais devemos administrar a imagem que projetamos. Pelo que comprova o levantamento, pelo menos para os empregadores americanos, o que conta é projetar uma imagem profissional e de pessoa bem-equilibrada, de interesses variados e tolerante à diversidade. 

A reportagem que traz o quadro tece argumentos sobre a ética e a propriedade de conduzir tais pesquisas nos perfis de candidatos, mas a realidade é que as pesquisas são feitas e precisamos todos ficar atentos a nossos perfis nas mídias sociais e à imagem que projetamos, afinal, não podemos regular quem nos visita os perfis, tampouco as impressões que levam do que mostramos.








sábado, 26 de abril de 2014

Elaboração e Gestão de Projetos de Pesquisa - Curso do Instituto Refletir Na UFSC

Oi pessoal.

A vida acadêmica não se restringe a escrever artigos e dar aulas. Aqueles que realmente gostam de estudar e possuem talento e disciplina para produzir bons trabalhos podem se candidatar em editais de diversos órgãos para conduzir uma pesquisa científica, em qualquer área do conhecimento.

Esses editais pagam grandes somas às equipes interessadas em conduzir uma pesquisa para avançar uma determinada área de conhecimento, e os resultados finais podem ser livros ou outras publicações e, no mínimo, uma estrutura de laboratório de pesquisa (computadores, mobiliário, instrumental) montada e pronta para outros projetos.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Aluno da Estácio SC Lança Jogo de Cartas

Aluno da Estácio SC Lança Jogo de Cartas

Foi com muita satisfação que recebi hoje , na sala dos professores, a visita do aluno Bruno Hoffmann, para me contar como o trabalho que tive o prazer de co-orientar, na disciplina Projeto Integrador I, transformou-se em realidade. 

O aluno, apaixonado por games de todo o tipo, queria desenvolver seu próprio jogo de cartas, estilo "Magic" e pediu ajuda na orientação para transformar seu sonho em empresa. 

O link da loja virtual está aqui embaixo e, mesmo se você não jogue, vale a pena visitar e ver que, enquanto alguns alunos se limitam a copiar e fazer o mínimo, outros vão além, na escola e na vida. Sinto muito orgulho de ter um pequeno papel nessa história, mesmo que apenas como incentivador.  

Vejam o trailer do jogo abaixo e, para quem curte, compre o jogo e seja mais um apoiador dessa bonita história.






terça-feira, 28 de maio de 2013

Educação, Internet e Realidade Aumentada – O fim da aula tradicional?

O modelo de aula baseado na palestra mono-direcional, que emana do professor, fonte de todo o conhecimento, para o aluno, receptor passivo, não serve mais para o estudo superior. Embora seja interessante em certos ambientes, para certos assuntos, no dia a dia das faculdades e universidades não faz mais sentido. Não faz sentido por algumas razões:

1. O aluno não é passivo – ao contrário do ensino para crianças (pedagogia) em que existe uma diferença abismal de conhecimento entre professor e aluno, no ensino para adultos (andragogia) os alunos possuem vivências e ricos mundos interiores, não aceitando simplesmente o papel de sujeitos passivos do processo ensino-aprendizagem. O aluno questiona, mesmo que internamente, e precisa que o conteúdo seja contextualizado e explicado no sentido da utilidade para si



2. O tempo de atenção do aluno diminuiu – costumava-se dizer que o aluno aguenta 20 minutos antes de perder a atenção em um tópico, ou seja, que o professor teria até 20 minutos para interessar o aluno ou perdê-lo. Evidências empíricas sugerem que esse período reduziu-se para menos de 5 minutos. É só observar os videos do Youtube – poucos ultrapassam 5 minutos. É necessário que o professor contextualize porque aquele assunto interessa, como será cobrado e de que forma será aplicado. 


3. Hoje temos a competição da internet móvel. Seja Wi-fi, 3g ou 4g, os alunos estão conectados durante as aulas. Salvo em dias de prova, quando recolho os celulares, não admito que vejamos tal ferramenta como adversária do processo de ensino-aprendizagem, mas sim, como aliados. Uma vez, em uma aula de marketing, falei como Picasso, após ficar muito famoso, começou a brincar com a fama e fazer obras cada vez menos elaboradas e divertia-se em ver como os críticos justificavam suas pinturas com argumentos estapafúrdios. Citei “Dom Quixote” e como foi vendida em um leilão por alguns milhões. Arrisquei rabiscar a obra no quadro, para ilustrar a simplicidade do quadro. Pois uma aluna com laptop pesquisou no Google, encontrou a notícia sobre a venda do quadro e mostrou para a turma exclamando “Ele tem razão!”. Agora, imagine se eu tivesse errado o o nome do quadro, ou o formato... Os alunos possuem uma ferramenta nas mãos para comprovar ou contestar o que lhes ensinamos imediatamente. Alguns professores não gostam disso, mas é inevitável. (Em tempo: a obra de Picasso é genial. O quadro tem algo de especial. Mas usei uma obra famosa e não tradicionalmente bonita do pintor para ilustrar meu ponto em sala de aula. Não me condenem como um total ignorante por meu uso do quadro como recurso didático).



4. As ferramentas multimídia são justamente isso: multi – meios. Usam cores, animações, videos, música e sons e textos para engajar o observador. São, por conseguinte, muito mais interessantes que um palestrante médio falando sobre um assunto desinteressante.

Vou além e afirmo: as ferramentas eletrônicas estão aqui para ficar. O processo de ensino-aprendizagem pode ocorrer com sua ajuda ou brigando contra seu uso. Sempre conclamo meus alunos a buscar o assunto tratado na internet, em sites que lhes recomendo ou em documentários ou videos rápidos no Youtube. O aluno agora, seja rebelde ou educado, quer ser agente ativo de sua descoberta. Se o assunto é chato, admita que é, peça cooperação e indique outras fontes de conhecimento – você verá como os alunos rapidamente mudam de postura. Se o assunto é interessante, chame os alunos a contribuírem com suas pesquisas.
A agora surge no horizonte uma ferramenta ainda mais rápida para pesquisas e integração do mundo real com o digital: a realidade aumentada. 


Vários aplicativos para smartphones e o recém lançado Google Glass superpõem uma camada de informações obre a imagem captada pela câmera do aparelho. Ou seja, em breve, os alunos poderão verificar as informações que lançamos no quadro ou em transparências sem mover os olhos do quadro. E nos contestar...
Logo, vejo que nosso futuro como professores reside menos em transmitir informação, mas em ajudar o aluno a filtrar a boa informação da ruim. Ajudá-los a identificar as fontes confiáveis das espúrias e oferecer contrapontos às opiniões prontas que os agentes do marketing e da doutrinação política certamente tentarão inserir nessas ferramentas.
O primeiro passo, colegas, é utilizar essas ferramentas e aprender a dominá-las. Está em nossas mãos ganhar ou perder nossos alunos digitais.